quarta-feira, 31 de janeiro de 2024



 Os dias em que passamos nas montanhas, são os dias em que realmente vivemos. Quando as cabeças se limpam das teias de aranha e o sangue corre com força pelas veias. Quando os cinco sentidos cobram vitalidade e o ser mais completo se torna mais sensível. Então se pode ouvir as vozes da natureza e ver as belezas ao alcance dos mais ousados.

Eu e meu filho nas montanhas, sempre que podemos estamos lá. (clique)
Todas as rea

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023


 O Mar é de quem o sabe amar.

Jaime Baghá

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023


 

LIMITE

 

Livra-te da condição humana

Do teu semelhante danado

Que por ganância engana

Do amor que foi negado

Da incompreensão que te profana.

 

Acabe com teu tormento

Procure a tua droga

Com a classe dos perdidos

Ao som da ópera majestosa

Dissolva teus elementos

 

Não chore sozinho poeta

Tenha a grande solução

Termine teu sofrimento

Acabe com tua dor

Use a dissolução

 

Tua alma vai ao nada

Como tua vida mutilada

Tua amargura latente

Tendo como escora as palavras

E paraísos inexistentes.

 

Vá para o céu ou inferno

Para o corredor dos desesperados

Ou para o nada eterno

Mas, livra-te do que te dana

Da podre condição humana.

 

O inferno do outro. – Jaime outono 2005

 

 

 

 

DOUS

 

Tenho duas vidas

Uma é o acaso

A outra

Entre os labirintos das palavras.

terça-feira, 21 de novembro de 2023


 Eu que bebi da racionalidade desde as primeiras gotasdo leite materno, não posso ir contra a uma política que olha o ser humano como a coisa mais sagrada de todas as coisas.

Jaime Baghá

terça-feira, 14 de novembro de 2023


 

O MEU VALIOSO TEMPO

 

Tenho tantos escritos

Tantas anotações

Poemas, motes

Inspirações

Que vivo perdido

Entre textos e noções

 

Tenho sempre algo inacabado

Agendas lotadas

Cadernos rabiscados

Poesias incompletas

Caixas abarrotadas

 

Tenho papeis por toda a parte

Encima dos armários

Nas escrivaninhas

Nos bolsos

Em lugares estranhos

Nos cantos

Em baús

De todos os tamanhos

 

Tenho pensamentos

Incertezas

Metáforas

Clarezas

Absurdos

 Acertos e Enganos

 

Tenho escritos nos guardanapos

Caixa de Cigarro

Papeluchos e trapos

Papel de pão

Papel de embrulho

Tudo é usado para a inspiração

 

Tenho anotações

Em caixas de remédio

Papeis de chocolate

Capas  de filme

Blocos ao lado da cama

Além do meu moleskine

 

Tenho diversos lápis

 Canetas distintas

Sheaffer, Parker

Esferográficas e tintas

Bic, Pentel e Cross

De aprendizes a professores

Só não tenho a Mont Blanc

Personalizada dos escritores

 

 

 

Tenho inspiração

Devaneios e chistes

Sempre uma anotação

Escritos inacabados

Poemas sem fins

Nos bolsos amarrotados

Indiferente ao meu final

A morte em meio a loucura

Dos meus papéis rabiscados.

 

Jaime Bahá - -  A loucura que me faz viver.

 

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

não digam nunca:
isso é natural!
diante dos acontecimentos de cada dia
numa época em que reina a confusão
em que corre o sangue
em que o arbítrio tem força de lei
em que a humanidade se desumaniza
não digam nunca:
isso é natural!
para que nada possa ser imutável!

Jaime Baghá

quinta-feira, 26 de outubro de 2023


 

Morte

Serei breve

Como cabe a um moribundo

Pois minha alma leve

Tem ânsias de ganhar o outro mundo

Aos amigos mais chegados

Deixo um pedido à toa

E não se trata ó bastardos

De consolar minha patroa.

Antes que este fio de luz se vá

E eu me perca na noite profunda

Enxotem o padre a golpes de pá

E as carpideiras com chutes na bunda.

Depois hidromel

Vinho doce

Agua e farinha branca

Com isso partirei fluidoflamante feliz

Passarei a eternidade

A comer margaridas pela raiz.

Poesia de velho - Jaime Baghá

sábado, 30 de setembro de 2023

SOLIDÃO

 As vezes é difícil viver na penumbra

Em meio à anomia provinciana

Fica uma viagem maluca

Sonhando o lúdico

Em meio aos personagens surdos

Em derrisão

Imbecis de hilárias bisbilhoteiras

Rindo da própria estupidez

Das piadas da elite retrógada

Da falta de lucidez.

 

As vezes não é fácil viver mudo

Solitário

Lendo “Poema Sujo”

Sem ter alguém para comentar

Sair para as ruas

Sem ter alguém para ouvir

Sem ninguém para falar

 

Às vezes é difícil viver a erudição

Em meio a pouca educação

Inclusive dos mais próximos

Que vivem do ócio

Alguns infernais

Toscos de feridas expostas

De agressivas respostas

E a mente vazia

Sem estro

Sem vida

Sem  sonhos

E poesia.

 Como dizia Mario de Andrade,  “Eu insulto o burguês funesto”. Jaime

 

domingo, 10 de setembro de 2023


 Anarquista

Polêmico é uma pessoa que esta tentando ver uma questão de um ângulo inesperado, criativo, mas no Brasil os que se acham "politicamente corretos" chamam de polêmicos para desqualificar o raciocínio, desvalorizar o inteligente, o esclarecido. É o ódio provinciano, cumplicidade dos medíocres, racistas, herança do coronelismo colonial. O "politicamente correto" é um criminoso em busca de uma oportunidade, que vai ao limite imoral e amoral de sua causa, desde que tenha uma justificativa pública que lhe de cobertura como a mídia. Está disposto a qualquer coisa porque o "politicamente correto" não tem limites. Ele esta animado por este impulso homicida de liquidar com tudo que é diferente. Tudo que é novo ou diferente é rejeitado, o nu da arte, as canções, raças, a política voltada aos pobres, homossexualidade, tudo é banido, nada lhes pode contrariar, só o caráter partidário e ideológico. A pátria, o trabalho, o povo, o ódio, nada de abstração, nada de subjetivismo, só a velha representação realista, "homens fortes" e mulheres submissas, direita ortodoxa e fascista.
Jaime Baghá

domingo, 13 de agosto de 2023


 DEPRESSO

Eu vejo o mundo

Com olhos de poeta

Os sonhos

Os anseios

O que lhe afeta.

 

Conheço sua afasia

Seu medo

O olhar atrevido

O bom

O bandido

A inocência

O tolo

O pueril.

 

O ser de falsos amores

Sua pose cariátide

Seus temores

Suores

Tremores.

 

Eu vejo seu olhar

Perdido no nada

Taciturno

Alhures

Seu salva-vidas de agarro

Seu ópio

Seu cigarro.

 

Eu conto o teu nada

E sei que teu amor

Não sabe o amor

E olho teus olhos

De mágoas

De dor

Que você disfarça

Num sorriso suave

Um tanto sem graça.

 

Eu vejo tua alma

Transparecer nos teus olhos

Lôbregos

Tão tristes

Caminhar cabisbaixo

Na vaidade de ornatos

Como se nada existe.

 

Eu vejo a leve impressão

De timidez e brandura

Frágil

Forte

Bacante

Insegura.

 

Eu vejo teus dias

Fazer-se escassos

Das alegres euforias

E conheço os estágios

De risos

Loucuras

Pesadelos e sonhos

Liberdade

Clausura

 

Enxergo o óbvio

Não sou profeta

E mostro o oculto

O teu oculto

Porque sou poeta.

 

Sentada na porta, na soleira

No fim do dia

Ares de melancolia

Artelhos, joelhos

Debruçada

E os olhos verdes

Perdidos no nada...

 

A minha amiga que vive em eternas melancolias.  Jaime Baghá

 

terça-feira, 18 de julho de 2023

EU... UNIVERSO
Vida
Harmonia
Regra Áurea
Simetria
Tudo gira
Embaixo
Em cima
Tudo combina
Mistérios
Formas
Artes
Constelações
Via Láctea
Fibonacci
Diferentes
Astros
Animal
Terra
Vegetal
Ar
Pedras
Vegas
Água
Fogo
Tudo igual.
Tudo que existe possui os mesmos padrões geométricos. Jaime Baghá
Sequência das belezas e as referência do Universo criativo de Leonardo Fibonaci - Jaime

 

sábado, 15 de julho de 2023

VAZIO

Sabem o porquê tantas perguntas

Sabe o porquê a falta de respostas

Porque sou eu

Sou eu o homem

O pensador inquieto

O que foi dado à dádiva de pensar.

Sou eu que faço mil perguntas interiores

Sou eu nesta agonia

De procuras incansáveis.

Sou eu o homem

Certo e louco

Sou eu que não define

Não sei tal ou qual.

Sou eu o ser

Como todos os seres

Só uma interrogação.

Sou eu o pesquisador de mim

Sou eu o amaldiçoado

Por pensar sem resolver

Sou eu cercado por matérias

Mistérios e Deuses.

Sou eu o que pensa

Sou eu o que delira

Sou eu que procuro

E sou eu que sofro

E morre sem nada descobrir

Só míseros passos científicos

E nada mais, nada mais...

 Eu o melhor,  que vem a ser nada. Jaime Bagá

 

segunda-feira, 10 de julho de 2023

SOLIDÃO

 As vezes é difícil viver na penumbra

Em meio à anomia provinciana

Fica uma viagem maluca

Sonhando o lúdico

Em meio aos personagens surdos

Em derrisão

Imbecis de hilárias bisbilhoteiras

Rindo da própria estupidez

Das piadas da elite retrógada

Da falta de lucidez.

 

As vezes não é fácil viver mudo

Solitário

Lendo “Poema Sujo”

Sem ter alguém para comentar

Sair para as ruas

Sem ter alguém para ouvir

Sem ninguém para falar

 

Às vezes é difícil viver a erudição

Em meio a pouca educação

Inclusive dos mais próximos

Que vivem do ócio

Alguns infernais

Toscos de feridas expostas

De agressivas respostas

E a mente vazia

Sem estro

Sem vida

Sem  sonhos

E poesia.

 

Como dizia Mario de Andrade,  “Eu insulto o burguês funesto”. Jaime

sexta-feira, 7 de julho de 2023


 TACITURNO

 Quantos anos ainda por viver

Quantas linhas por escrever

Serão quantos os versos

Para explicar meu universo.

 

Vou aproveitar esta sorte

De poesias e motes

Este gosto da escrita

Até próximo da morte.

 

Quero decifrar o ser

Mesmo sem nada saber

Se não acertar as mensagens

Quero marcar a passagem.

 

Mesmo na tese certeira

De nunca cruzar a fronteira

Falar, conta

Viver, estar

 

Certo ou incerto

Louco ou incoerente

Ler, escrever, entender

Para mim o suficiente.

 

A sina - Jaime Baghá

sábado, 1 de julho de 2023

O MENINO E A DITADURA

Eu também não sabia bem o que estava ocorrendo, só via os jatos dando voos rasantes e de maneira muito intensa, o colégio que eu estudava ficava nos fundos do campo de pouso da aeronáutica, Colégio Agrícola Daniel de Oliveira Paiva (CADOP) e tínhamos um grêmio estudantil, com um presidente chamado Paulo Guedes. Paulo tinha uma liderança muito forte, com ele aprendemos a ver com outra ótica as questões políticas, e começamos a entender o que estava acontecendo.

De uma  maneira pueril entendíamos que os militares  eram os malvados e os perseguidos os mocinhos. Com toda esta carga de irracionalidade dos militares eu só não entrei para nenhum grupo contrário porque não tinha conhecidos muito atuantes, era um menino e nossa contestação se reduzia a um pequeno grupo de amigos que faziam parte do teatro amador.

Num belo dia, próximo das férias,  chegaram os militares no colégio para falar sobre  nosso alistamento, foi a gota d'água, demos uma violenta vaia no tenente e dissemos que não queríamos armas e nem aprender a torturar e matar estudantes, a coisa ficou preta, este tenente arregalou os olhos, deu uma violenta descompostura na turma e no meu caso especial por ser o metido,  disse que ia me pegar, ameaçou outros da mesma maneira e foi novamente vaiado. O alistamento não terminou em detenção porque éramos menores, mas deixamos o diretor em maus lençóis e o Paulo Guedes do Grêmio Estudantil sumiu por um tempo. A situação ficou tão horrível que não ganhamos  nossa carteira, a famosa terceira que dava dispensa de servir as forças armadas. Não pude jurar a bandeira (se o tenente me visse estava ferrado), meu pai me enviou para umas férias na casa do vô João em Santa Catarina. O meu avô Chico (parte de mãe) que era muito político, conseguiu a minha famosa terceira com o Deputado Brusa Netto de Porto Alegre, e eu sempre de olho,  durante muito tempo me cuidando do tal tenente.

 Bem a pouco tempo tive noticias que o Paulo Guedes morreu, trabalhou numa multinacional, político e  prefeito de um município do interior do Rio Grande do Sul. Eu me transformei num leitor dos escritores marxistas, história, filosofia e sociologia, aprendi que um não pode comer e o outro  ficar olhando, entendi a ver melhor que a transformação da sociedade  só poderá acontecer e se caracterizar pela ideia  através da distribuição equilibrada  de riquezas e propriedades, diminuindo a distância entre ricos e pobres. Encontrei o pessoal da esquerda festiva (como dizia o Lacerda) e nunca mais fui o mesmo e se alguma coisa valeu na minha vida foi esta transformação, que me ensinou a gostar de poesias, arte, músicas de qualidade, sensibilidade e mais humano, "demasiado humano" como dizia Nietszche. Sds. Jaime

 

quarta-feira, 28 de junho de 2023


O TEMPO PERDIDO

 Diante dos homens o tempo passa

Familiarmente passa

Cinicamente passa.

O operário deixa sua casa

Sem se esquecer de sua cadeira

Que não é a cadeira de Van Gogh.

O tempo ri

Ri dos homens que olham

Olham sem entender que o tempo passa

Passa rápido como um trem rápido

Ou lento como um enterro lento

E todos olham compungidos para a matéria inerte

Que ontem homem

Hoje nada

Passa sem tempo

Sem nunca mais ter tempo de olhar

O tempo que lhe roubaram.

E no canto de um bar

Um homem triste

Canta uma velha canção triste

Tristemente.

 

Não há dano semelhante ao do tempo perdido.

quarta-feira, 21 de junho de 2023


EU E VOCÊ

 Você gosta do Bozo, eu gosto do Lula

Você gosta do Ronaldo Caiado, eu do Pedro Stédile

Você gosta daquele bispo dos milagres, eu gosto de Leonardo Boff

Você gosta do Pinochet, eu gosto do Allende

Você gosta do Botha, eu do Mandela

Você gosta Bush, eu do Fidel

Você gosta do Vargas Losa, eu do Gabriel Garcia Marquez

Você gosta do Kennedy, eu do Che Guevara

Você gosta do General  Custer, eu de Simon Bolívar

Você gosta do Thomas Edison, eu do Nicola Tesla

Você gosta do Pizarro, eu do Atahualpa Yupanqui

Você gosta do Avigdor Lieberman, eu gosto do Ilan Pappé

Você gosta do Churchill, eu gosto do Ghandi

Você  gosta do John Wayne, eu do Grande Otelo

Você gosta do Costa e Silva, eu do Brizola

Você gosta do Reagan, eu do Mitterrand

Você gosta de sertanejo, eu de moda de viola

Você gosta de funk, eu de Jazz

Você gosta do Olavo de Carvalho, eu do Ferreira Gullar

Você gosta do Stalin, eu do Sergei Prokofiev

Você gosta do General Franco, eu do Garcia Lorca

Você gosta dos dogmas, eu do Nietzsche

Você gosta da mão invisível, eu da Mais Valia

Você gosta do Salieri, eu de Mozart

Você gosta do Rupert  Murdoch, eu do Jean Baudrillard

Você gosta da América do Norte, eu da América Latina

Você é capitalista, eu socialista

Você gosta da Usina Belo Monte, eu dos Índios do Xingú

Você gosta de Caras, eu de Caros Amigos.

Você gosta da Veja, eu da “Cult”

Você gosta do Roberto Campos, eu do Darcy Ribeiro

Você gosta do Mickey, eu do Chico Bento

Você gosta da Wanessa Camargo, eu da Vanessa da Mata

Você gosta do Billy Graham, eu do Mather Luther king

Você gosta do Dale Carnegie, eu gosto do Bukowski

Você gosta do PAN ou do PRI mexicano, eu gosto do Subcomandante Marcos

Você gosta do Blacwater, eu do Sea Shepherd

 

Sou Gauche,esquerda, incompatível, deslocado e sempre na contramão dos “homens de bem”..

Jaime Baghá

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Perdida

Nada para cobrar

Apenas vejo

O teu pecado

Na face

Estampado.

 

Nada a comentar

Apenas vejo

A tua culpa

Cabisbaixo

Com falta de postura

Em desnorteio

No desvio do olhar.

 

Nada a reclamar

Apenas vejo

O teu desconforto

Desilusões

E teu amor

Tão morto.

 

Nada a temer

Apenas vejo

Tua fuga em si

E vejo a tua vida

Um alegre zumbi.

 

Nada a apreciar

Apenas vejo

Tua pouca arte

De momentos tristes

Disfarçados de feliz

Sublimando emoções.

 

Nada a oferecer

Eu vejo você

Taciturna, apreensiva

Sem me ver.

 

Nada a fazer

Eu vejo você

Um ser

Sem ser

No material se perder

No eufemismo do ter.

 

Nada dizer

Eu vejo você

Sem sonhos

Apenas um ser

Enfadonho.

Nada a...

Nada!

 

Para você que nunca encontrou um caminho.

 Jaime Baghá

sábado, 3 de junho de 2023


 

PRECISAMOS PENSAR;

O pessimismo de Schopenhauer, o paraíso perdido do poético, do inútil, do lúdico, do dionisíaco de Michel Foucault, o olimpo asséptico do anti-humanista Heidegger, a crítica artística das relações humanas de Bertolt Brecht, Antonio Gramsci,  o apóstolo da emancipação das massas, o existencialismo de Jean Paul Sartre,  o pensamento do filósofo e sociólogo Noam Chomsky. a aristocracia estética e o repugno do homem do dia-a-dia de Nietzsche. As interações humanas da Pós Modernidade de Zygmunt Bauman, a visão do Brasil do sociólogo e professor Jessé Souza.  A utopia de uma harmonia total e perpétua de Carl Marx e tantos outros pensadores é o suprassumo do ensinamento e a espera de outros filósofos e pensadores que tentem na mudança do futuro do homem e do planeta é a única saída para um novo mundo. Precisamos pensar para que os canalhas não pensem por nós.   Jaime Baghá 

quinta-feira, 25 de maio de 2023


 O ATRASO DOS GOLPISTAS

 A política do governo passado  no Brasil nunca foi tão parecida com os Estados Unidos, não ficamos mais próximos ao nível de progresso e bem-estar, no desenvolvimento da ciência, da tecnologia e das artes, ficamos lado a lado na contabilidade de doença e morte.. Vivemos Brasil e Estados Unidos governados por dois idiotas. Trump e Bolsonaro se parecem em quase todos os aspectos relevantes, são almas gêmeas com a mesma ignorância, insensatez, crueldade e boçalidade. O problema brasileiro e norte-americano não foi somente ter idiotas na presidência, mas sim em haver um exército de outros idiotas que os apoiam e avalizam, entre os quais, alguns por grande falta de conhecimento, cultura e fakes, na inocência acreditaram na grande farsa.

Foi necessário o mais rápido possível remover essas figuras patéticas, com sua incompetência, desonestidade, grossura, de braços dados com milicianos e mergulhados em falcatruas que foi gestado por uma elite obcecada em derrotar a esquerda a qualquer custo e implantar seu modelo de capitalismo predatório e irresponsável junto com militares sem caráter, em torno de um demente buscando vantagens e poder. O que importava era as vantagens, o lucro, o ganho indiferente ou hostil a tudo que é coletivo ou compartilhado com a democracia, a saúde pública e a cultura.

 Considerando natural que os mais fortes, mais espertos e menos conscienciosos prevaleçam, criando um estado de miséria, desemprego, destruição do meio ambiente, das matas e dos índios. O egoísmo a ignorância e a estupidez são virtudes, veneram os ricos e desprezam os pobres. Esperamos que o Brasil não caia mais nesta desgraça e que o povo aprenda a não colocar mais canalhas no poder, soubemos que é uma dificuldade, pois a politica é traiçoeira, mas Bolsonaro foi o verme e a peste que não podemos repetir.

Desenho, Trump e Bolsonaro
Jaime Baghá 

Parte inferior do formulário